quinta-feira, 27 de março de 2008

Um Coração que Ama - Lucas Alves Barros 2º.B



Dentro de instantes estarei frente a ela. A dama que faz meu coração pulsar, que me faz triste ou feliz ficar, que se tornou a minha razão de viver, que me deixa, em sua ausência, com desejo de morrer. Eu a quero, eu a desejo, mais e mais a cada momento. Um dia sem vê-la são séculos de tristeza, um sorriso dela são anos de alegria.


Ah coração que me faz sofrer por ela, que me faz querer tocá-la, abraçá-la, beijá-la... Pobre desse meu coração sofrido.


Todavia, vou contar ao leitor quando se deu o início de minha melancolia. Hoje pela manhã estava eu a caminho de meu trabalho, como faço diariamente, e topei com uma dama, cujas intenções para com ela já vos expus anteriormente. Eu, e meu ser totalmente desajeitado, fui ajudá-la a levantar o material e derrubei um de seus livros.


Pedi a ela mil desculpas e perguntei como poderia me retratar. Ela, com uma simpatia e elegância fora do comum, disse que o livro não era importante e pediu para que eu esquecesse o ocorrido. Disse a ela que dificilmente eu o faria, então propus dar a ela um novo livro acompanhado por um jantar mais tarde.


E cá estou, com o livro na mão, sentado a cadeira do restaurante e esperando pela mulher mais bela do mundo. Ela pode chegar a qualquer momento e eu farei, dessa noite, uma noite inesquecível em nossas vidas e, talvez, a primeira de muitas noites que nós passaremos juntos. Onde a presença de um bastará à outro.


Finalmente lá vem ela. Linda. Com um vestido que a deixa angelical. Em sua mais pura classe, acompanhada de seu motorista. Eles se aproximam, sentam-se comigo e ela me dirige palavras de ternura: “Que bom que veio!”. Contudo, como nada no mundo é perfeito, depois vem a tempestade: “Este é meu marido”.


Meu mundo desabou. O que farei sem minha deusa divina? O jantar tem gosto amargo e o livro trouxe a história mais triste. Vou pedir para que venha a conta e irei embora. Lá vem a bandeira de trégua, trazida por... Meu Deus, que linda aquela garçonete, essa mulher que realmente faz meu coração bater mais forte...

terça-feira, 25 de março de 2008

Desespero Pré-Prova de Jussara Coutinho - 2o.A


Vamos, não tem o porquê de se desesperar! Isso, vamos nos acalmar. Respira fundo. Pensa comigo, nem deve estar difícil esta prova. É só química. E só de passagem, você sempre foi bem... Se bem que essa matéria estava muito mais difícil que todas as outras. E aquele professor nem explicou direito. Nossa, e pra ajudar não vim em nenhuma das aulas da tarde. É, eu deveria ter feito aquelas lições...Bem feito! Sofre com as conseqüências agora. E, não adianta chorar depois, a culpa é toda sua. Você sabe, né? Mas pensa pelo lado positivo agora. Você se esforçou tanto ontem à noite, estudou muito e até perdeu metade da novela. Aí, tá vendo! É uma irresponsável mesmo! Estudou correndo só para assistir a outra parte da novela! Você tem que parar com isso menina. Novela não vai te acrescentar nada. E você tem que estudar mais cedo. Isso, da próxima eu vou estudar mais cedo.
Ai meu Deus! A aplicadora chegou. E para a minha sorte é aquela chata. Aquela que fica andando no corredor durante a prova. E ela ainda faz questão de entregar uma por uma. Ou seja, se eu por acaso precisar de uma ajudinha eu já posso esquecer na hora. Mas que vergonhoso hein, dona? Não estuda o suficiente e ainda pensa em colar. Que decepção, hein? Você tem é que assumir que não sabe e ir mal mesmo. Não, mas eu não posso ir mal, minha mãe me enforca, é a única coisa que eu faço e eu tenho que ir bem...
Ai, ela tirou o clips. Tá começando a entregar. Nossa, eu esqueci de ler aquele quadrinho do cantinho da página 178. E o professor falou para ler. Quer ver que vai cair e eu não vou saber? Vamos lá, tá chegando aqui! Calma, calma, fecha os olhos e respira fundo...Boa sorte!

Pedido de Namoro - Kamilla Falque - 2o.B


Vi a porta abrir. Meu coração quase saiu pela boca de tanto que estava nervoso. Era ela saindo de sua casa com um vestido vermelho que desenhava perfeitamente seu corpo e com o cabelo solto. Ao me ver, abriu um lindo sorriso que me fez viajar nas nuvens.
No primeiro dia de aula, a vi toda contente conversando com suas amigas, era novo no colégio e pensei que por isso ela nem iria me notar. Para minha surpresa, quando passei por ela, me cumprimentou com um “oi” acompanhado daquele sorriso que me enfeitiçou desde a primeira vez que a vi.
Estava na minha sala e em três dias já estávamos muito amigos a ponto de trocarmos bilhetinhos durante a aula e nos falarmos todos os dias por telefone depois do almoço. Não sabia o que sentia por ela. Não sabia se era amor de namorados, amigos, irmãos ou se nem amor era. E ela? O que devia sentir por mim? Será que me via como todos os outros garotos ou me via com um olhar especial?
Sofri durante semanas por não saber o que sentia, nem o que ela sentia e por morrer de vergonha em esclarecer todas essas dúvidas com a minha musa.
Certo dia, refletindo sobre a vida, percebi que esta é muito curta e que não poderia deixar de passar as grandes oportunidades que me poderiam surgir. Tomei coragem e fui falar com a minha menina sobre tudo o que se passava pela minha cabeça em relação a nós dois. O que ela disse? Disse que estava apaixonada por mim e eu descobri que realmente estava apaixonado por ela. Marcamos um encontro, iríamos sair para jantar.
Chegou o grande dia! No jantar me declararia e a pediria em namoro dando-lhe uma linda aliança de compromisso. Imaginei mil e uma reações que poderia ter. Quanto mais imaginava, mais medo me dava. E se ela não gostasse da surpresa?
Fui buscá-la em sua casa. Durante o jantar muitos assuntos surgiram e não tive coragem alguma para realizar a surpresa. Quando a deixei em casa, dei-lhe um beijo de despedida seguido do pedido de namoro que foi aceito com um lindo sorriso.

A Expectativa do Primeiro Encontro por Liz Caroline Mariano Garcia Santos - 2o.A



Faltavam vinte minutos para a hora marcada e o relógio naquele momento era seu pior inimigo. Um minuto parecia que demorava décadas para passar e a cabeça de Luísa estava dividida em como seria essa experiência tão fascinante e ao mesmo tempo tão medonha.
Tudo começou há um mês, no início das aulas, no novo colégio. Tudo era bem diferente do que a nossa adolescente estava acostumada, gente estranha, papos de universidade, um período de transição entre a fase das bonecas e a responsabilidade da vida adulta. Realmente era uma confusão, e a única certeza que a jovem tinha naquele momento era a saudade da sua cama que deixara a pouco, para vir a um lugar que lhe dava mais sono ainda.
Os dias passaram e aos poucos Luísa foi conhecendo pessoas e gostando delas. Mas foi numa quinta-feira quando esperava sua mãe que se atrasara por conta de uma grande fila no banco, que viu a pessoa mais linda do mundo, era seu príncipe encantado e ela tinha certeza disso.
Tratava-se de um menino novo da escola, que havia faltado nas primeiras semanas por conta de uma viagem que fizera. Era intercambista, natural de Amsterdã, Holanda.
Luísa empolgada com o novo colega de escola, e bem mais enturmada com as pessoas de sua sala, pediu ajuda a algumas meninas que tinha mais proximidade, e em uma semana já haviam descoberto tudo sobre o menino, inclusive que ele se chamava John, seu ORKUT e seu MSN.
Estava tudo feito. Luísa do adicionou como novo contato e começou a conversar com o estrangeiro. John além de lindo era simpático e educado, era feito para ela – pensava Luísa, cada dia mais apaixonada. Foi a primeira vez que sentira aquilo por alguém. Preferiu se manter no anonimato, não dizer a ele que estudavam no mesmo colégio e nem mesmo quem ela era, pelo menos por enquanto.
Queria marcar um encontro, mas o medo não deixava, queria, mas a emoção a impedia, queria e não queria, e num ato de impulso, marcou. Sábado no shopping às 19h. E agora faltavam apenas vinte minutos, era tudo puro nervosismo. Quinze, dez, cinco minutos e agora não dava mais para adiar, estava feito, ela tinha que ir. E foi. O menino havia se atrasado e ela pensou que ele não fosse mais, e quando estavam quase terminadas suas esperanças, ele apareceu.
Foi o momento mais lindo de toda a vida de Luísa, e com certeza o que ela jamais ia esquecer.
Depois de um tempo John voltou para seu país de origem, e os dois se separaram, mas nada irá se igualar àquela sensação maravilhosa daquele sábado, afinal não é todo dia que se tem o primeiro encontro com seu primeiro amor!

sábado, 15 de março de 2008

Heróis Reconhecidos - Raquel Murad 2o.A


Todos os dias, a qualquer hora, ao ligarmos a televisão, vemos a extravagância da beleza e do perfeito. Seria isso natural? Para essa sociedade, sim. Para a real e sensitiva essência do ser, não.
Muitos têm como seus heróis e ídolos os famosos da Rede Globo, ou de qualquer outra rede que seja. Esse pensamento é fruto da triste doença desse mundo: a preocupação com o que é futilmente belo, e não com o que é necessário.

Há heróis sim, de todos os jeitos possíveis. E ao analisarmos a mídia nos deparamos com a pobre realidade dos ricos lindamente famosos, que são heróis que fazem a diferença para o mal. Que tipo de mal? O que corrompe e degrada a sociedade, mascara o essencial.

Por outro lado, se aprofundarmos as observações, veremos que ainda há esperança. Ainda há quem faça a diferença para o bem. São os chamados heróis anônimos. O nome já diz que não é fácil achá-los, mas estão por toda a parte. E eles não se incomodam com a aparência, pois sabem que, essencialmente, ela nada representa. Infelizmente a maioria não pensa assim, aliás nem pensa, é conduzida pelo pensamento e opiniões do “horário nobre”.

Os verdadeiros heróis do bem precisam ser reconhecidos. Será? Olhando para essa situação, vemos que o reconhecimento do homem não vale de nada. É a beleza versus a essência. E o homem só reconhece a beleza, ou o que a faz aparecer. Por isso, os heróis anônimos só merecem ser reconhecidos por aqueles que dão real valor a eles. Pois, querendo ou não, são eles que fazem parte da história da real essência da vida.

Reflexões sobre a obra de Maurício Chaer, exposta no Colégio Brasilis.


Lanças do Destino - Laís 1o.A


A porteira da alma: Juízo final, a última barreira, o julgamento final. Bruno de Oliveira 2º.B
Prisão...desespero, como um pedido de socorro. Ruana 1º.A
Lanças do destino – caminhos que se pode seguir. Laís 1º.A
Morte e seguidão. Renan 1º.B

Descontentamento arbóreo - Raquel 2o.A


O homem e seu natural, o seu lado real e mais humano. Caroline Valverde – 2º.A
Um guardião feito de árvore, a força da natureza. Leandro 2º.A
O homem está seguro na terra. Ana Caroline 2º.A
Relação de necessidade do homem com a natureza. Lucas Miranda 2º.B
Esperando que alguém mude a perspectiva. Karen 2º.B
O homem está ligado à natureza de tal maneira que se ela for destruída, ele também será destruído. Matheus 8ª.B
O homem não vive sem a natureza. Vitor Garcia 1º.B
Revolução, providência, insatisfação...que a relação homem e árvore seja diferente. Renan 1º.B
Descontentamento arbóreo - ...para onde o verde foi se esconder do sol? Há mais do que se pode ver...o formato circular mostra a realidade da mente do homem: dá voltas como em um círculo, mas acaba nele mesmo, o verdadeiro autor do descontentamento. Raquel 2º.A

Vida e morte como paralelos. Vitor Teixeira 1º.A


Idéias divididas por um grande vazio. Caroline Valverde – 2º.A
Ela não pensa mais. Alexandre 2º.A
Divididos pelo quotidiano. Tatiane – 2º.A
Dupla personalidade, comum no ser humano. Renan 1º.B
Verdadeiro ou falso. – Juliana Cardoso – 2º.B
Separar o lado sentimental do racional. - Bruna 2º.B
Divisão de idéias causadas por um desconhecimento do mundo. Lucas Alves 2º.B
Pessoa diluída...cabeça aberta pela indecisão. Bruno de Oliveira 2º.B
Poder do homem e sua justiça. Mariana Vilela 1º.A

Homem Geométrico - Fernanda Suzuki 2o.A


Justiça, dor e sofrimento como conseqüências de um crime.
... mundo individualista em que vivemos, sem pensar no próximo. Apenas todos querem ser melhores para comandar. Ana Maria 2º.B
Geometria humana – homem sentado, sem mãos para abraçar o mundo, com um vazio na cabeça impossibilitando o pensamento e as idéias, sem um interior, sem sentimentos. - Lucas Barros 2º.B
A humanidade a espera um evento importante, ou uma descoberta revolucionária, porém não está fazendo nada, apenas espera que aconteça. Caroline Y. 1º.A
Homem geométrico – todos são iguais, nenhum é melhor do que o outro. Fernanda Suzuki 2º.A

Discípulo de Gaia, a deusa romana da terra. Rafael Kanomata 2º.B


Balanço da natureza, conseqüência de tudo o que acontece...harmonia e amor só podem ser encontrados na natureza. Patrícia Sayuri – 2º.A
Acreditar e proteger a natureza assim como o santo. Leandro 2º.A
Respostas para a vida...achar um ponto de equilíbrio. Michael 2º.B
Perfeito equilíbrio entre o conhecimento, a emoção e o corpo. Lucas Alves – 2º.B
Como estão os animais? Quem os está protegendo? Estão nas mãos de quem? A escultura já pressupõe a resposta: São Francisco de Assis, protetor dos animais. Raquel 2º.A

Pirâmide de uma civilização perdida. Patrícia Hirano 2º.B





Pirâmide da humildade – Lucas Floriano 2º.A
Complexidade das cidades grandes. – Stéfano 2º.B
Não somos iguais, mas é assim que somos felizes, independente de onde somos, de onde moramos e de quem somos. Felizes com o coração diferente, é isso que importa. Vitor Teixeira. 1º.A

Sono Profundo Lucas Floriano 2o.A

Equilíbrio em um mundo distante...no seu próprio e único espaço.
As pessoas precisam de um tempo só para elas mesmas. Ana Caroline 2º.A
Sonho na Lua – Jéssica 2º.A
Obscuridade...uma mulher com paz interior. Alexandre 2º.A
Fadiga de vida boemia. – Guiliana 2º.B
Pensando...profunda reflexão...quem vê, pensa que está fora do corpo. - Natasha 1º.A
Mulher aparentemente vazia. Hannaw 1º.A
A imaginação pode fazer tudo possível. Mariane Ikuta 1º.A
Deusa da Lua. Sung 1º.A
...o conformismo do ser humano induzido por uma sociedade que só se interessa por momentos vis. O pensar humano se deprava pela mesmice, por só almejar situações de descontração, aleatórias, como uma mulher nua...não querem cultura, aliás não sabem que a podem querer...apenas vivem o conformismo de sonhar com mulheres na lua de um céu escuro. Raquel 2º.A