segunda-feira, 1 de setembro de 2008

CORREDOR DA MORTE Rafael Kanomata 2o. ano



Várias idéias de vários autores são a favor dos DIREITOS HUMANOS, totalmente contra a pena de morte, prezando a vida humana. Acreditam que a morte não é a solução para o julgamento daqueles que aguardam pela sua execução.
O corredor da morte é destinado aos condenados que cometeram certos crimes, considerados graves ou gravíssimos: latrocínio, homicídio, seqüestro, genocídio, tráfico de drogas (em certos países asiáticos) são algumas das infrações que resultam na condenação à morte. Em vigor em vários países e, aqui no Brasil, a idéia da implantação é relativamente popular, devido a crimes que envolvem um nível altíssimo de crueldade, como o caso da menina Isabela.
No Brasil, a idéia da implantação da pena de morte é muito apoiada por grande parte da população, por desejo de justiça ou simplesmente por “osmose”, em relação ao sensacionalismo por parte de certos apresentadores. Mas, há muitas pesquisas que mostram que a pena de morte não tem se mostrado eficaz na redução das taxas de criminalidade dos países onde ela é presente. Assim, conclui-se que as mortes não diminuem as taxas de criminalidade, tornando a “presença” dessa condenação completamente desnecessária. Ao se implantar a pena de morte estaríamos regredindo mentalmente, para a mentalidade de Idade Média. É importante ficar a favor dos princípios dos DIREITOS HUMANOS, pois a pena de morte tem se mostrado ineficiente e desnecessária. A justiça deverá sempre ser mantida, mas sem interferir nos DIREITOS HUMANOS.

O Consumo do Ambiente - Raquel Murad 2o.A



Terras produtivas, plantações, árvores, rios, florestas são graciosos presentes de uma nação chamada Brasil. Porém, às vezes, somos mal-agradecidos. Esse adjetivo se prova pelo mau uso dos recursos naturais pertencentes ao nosso país. A acirrada competição por lucro, por capital, e pelo ser bem-sucedido, provoca devastações no solo, por ele ser usado demasiadamente, sem atenção, sem senso.
Muitos alimentos são produzidos, muitas pessoas consomem, muitos carros usufruem de biocombustíveis. Tudo se interliga no consumismo. Uma sociedade consumidora não deixa de produzir somente para garantir vestígios ambientais. Pelo contrário, enquanto houver terras, a produção não pára.
A busca por satisfazer ideais e ofertas mundiais traz conflitos entre a elevada população mundial e a disponibilidade na oferta de alimentos. Assim, gera um excesso de produção sem medir transtornos futuros. O que maltrata o ambiente.
A definitiva solução para esse problema seria a diminuição, ou até o congelamento, da produção. Entretanto, o Brasil pararia diante da economia mundial, e cairia totalmente de sua posição de país emergente. Mas ao se obter o equilíbrio de produção, o país estará sob controle. Pensar nas causas desfavoráveis do futuro implica em garantir a preservação juntamente com o limite. Produzir é necessário, consumir também, se o limite de reposição ambiental for reconhecido. Dessa forma, o Brasil poderá ser até melhor que um país emergente.

Opostos Similares - Raquel Murad 2o.A



Soluções e problemas costumam andar em direções opostas. Mas não quando se trata de biocombustíveis. Por representarem grande fonte de lucro, são vistos como soluções da ganância. Porém, ao analisarmos riscos, passam a ser definidos como problemas.
O biocombustível etanol é considerado um risco quando se perde parte da oferta de alimentos. A impulsividade na obtenção de lucros causou desequilíbrio entre a quantidade de consumidores e a produção de alimentos. Isso pelo canavial degradar solos que poderiam ser utilizados para outras plantações de alimentos.
Um trabalhador de um canavial também sofre conseqüências de excesso de trabalho. Mortes por exaustão são freqüentes. O biocombustível acarreta problemas de saúde, pelo elevado teor de gases que emite pelo ar. Por outro lado, na severa comparação com a queima de petróleo, o biocombustível é favorável, pois emite menos CO2, e isso implica na ajuda em reduzir o efeito estufa. Isso nos leva ao conceito inicial de o etanol ser íntegro aos comuns pontos distintos entre “soluções e problemas”.
Nunca o biocombustível será totalmente uma solução, nem totalmente um problema. Um equilíbrio favorável a todos deve ser mantido. Excluindo, assim, excessos e falta de senso comunitário. Biocombustíveis incluem vidas. E para tratarmos delas, devemos nos esvair do “eu mesmo”, e pensar em soluções para possíveis problemas que envolvem essas vidas e seus estilos de viver.

Raquel Murad

Aceitação e Progresso - Raquel Murad - 2o.A



A raça humana é constituída por indivíduos de mesma estrutura, porém com diferentes ideologias. Nossas impressões digitais são uma das provas de que cada um se difere dos demais seres. Cada qual possui valores diferentes que formam um todo no universo. Entretanto, saber lidar com essas variações é uma grande dificuldade da maioria.
Há escassez de aceitação. Propositalmente, nenhum ser foi criado igual ao outro. Por esse motivo, deveria haver compreensão, mesmo em um meio conturbado de ideais distintos. Muitos se acham donos da verdade, ou não sabem assumir a mentira de dentro de seus seres. Então incompreendem o outro lado, e acham que não existe alternativa a seu pensamento.
Aceitar não quer dizer concordar. É apenas respeitar o próximo, respeitar o limite do espaço alheio, valorizar e não pré-julgar. Parece ser difícil, mas quando nos importamos com o próximo, e não somente conosco, há aprimoramento nas relações. Aumenta o amor, a tolerância e a paz nas versáteis comunicações. Quando aceitamos, progredimos. E não isoladamente, mas há um progresso total. Pois a união da mesmice é limitada. Mas a comunhão do diferenciado promove o progresso de variados aspectos. Aceitar é progredir como um todo e também como um ser. Que avancemos em ser o que somos, sem interferir nas relações que mantemos.

Imprensa e seus abusos Matheus Fernandes Sandoval 3 °A


A partir do momento em que são elaboradas leis referentes à liberdade de expressão e comunicação, bom-senso e ética são fundamentais para um passivo convívio entre mídia e pessoas.
Os conteúdos limitados exibidos na TV e rádio passam a ser mais vazios em programação objetiva e educacional, por falta de opção de matérias em emissoras. Focam o interesse do povo em assuntos inúteis, de conteúdo pobre, como programa de fofocas e “Reality Show”. Até programas como novelas que sempre tratavam temas ricos voltados à realidade, agora modificam suas características, podendo-se dizer que a nação, nas últimas décadas, foi reeducada quanto a seus gostos, tornando-se cada vez mais ignorante.
Também a imprensa busca informações em tempo real, independentemente da procedência da matéria, e em grande parte das vezes infringindo o direito de imagem, originando uma das principais batalhas da atualidade: “Imprensa X Famosos” . Tendo base que uma possível harmonia, entre as partes é impossível, a melhor ou talvez a única solução a ser tomada é uma reformulação das leis penalizando a imprensa, caso infrinja os direitos dos cidadãos.

Que quarto! - Julie Sato da 8a. série A


Hoje é dia da menina arrumar o quarto.Lá nunca está arrumado.Normalmente a mala da escola,livros,cadernos estão tudo no chão e as roupas estão todas em cima da cama. Agora até que está arrumado:colocou todos os livros na prateleira,as roupas foram guardadas no armário,a cama foi arrumada,os cadernos estão na gaveta e a escrivaninha está livre para ela estudar.Hoje está uma maravilha. Estou muito feliz com o quarto de agora,mas estou com medo do quarto amanhã:o quarto não dura limpo nem um dia.

Banhos de Sangue na TV - Danilo Ferraz 3o.A


A todo o momento, sem sequer nos darmos conta, somos fortemente influenciados pela principal entidade do mundo: a mídia. Sobre ela está a responsabilidade de passar informação e denunciar absurdos de uma sociedade doente, da qual todos fazemos parte. Infelizmente na maioria das vezes, essa ética é desrespeitada na busca de alguns pontos a mais na audiência.
É deprimente a forma com que, nos mais variados meios de comunicação, um sensacionalismo “escancarado”, possa fazer com que multidões sejam incapazes de discerni-lo. É como em Roma, em que assistindo as lutas entre homens e animais, chegavam próximos de um orgasmo ao ver banhos de sangue, parentes de vítimas chorando e bandidos fazendo reféns ao vivo.
Mas a pergunta é: como solucionar este triste problema? É plenamente viável a manutenção de um órgão responsável pela fiscalização, que por sinal já existe, mas pouco faz.
Por outro lado quem mais deveria fiscalizar os meios de comunicação, que são voltados a nós, se não nós mesmos?! As pessoas não sabem a força que têm e aceitam de forma cada vez mais passiva a problemas como estes.É claro que deve se preservar a autonomia e a liberdade de expressão dos meios de comunicação, mas temos que cobrar ética e respeito para com nós mesmos. Se assim fizermos uma grande melhora nessa tão importante entidade será notada e isso conseqüentemente terá reflexos nas diversas outras áreas da sociedade.

Ventania Roberta Diogo - 1o.B


A ventania em um fim de tarde eleva o pensamento lá no alto! Transforma a nossa vida em um momento passageiro de liberdade, retirando o medo e deixando a saudade. Em um momento que a brisa toca seu rosto, o ar vira correria, e o que refrescava fica frio. Se transforma em um instável sentimento de angústia, que se nota a perda do seu amado. É o ápice dos sentimentos, em que tudo é, ao mesmo tempo, perfeito, tudo é indiferente!

A Casa Mal Assombrada - Roberta Diogo


Há uns dois anos meu pai encontrou uma casa à venda e quis conhece-la. Logo fomos eu, minha mãe e meu pai à casa.
Quando entramos, não me senti bem. A dor em minha cabeça me angustiava. Era algo que não sei explicar. E logo que cheguei ao lado de uma cama, situada no quarto, fiquei pior ainda, e avisei meus pais (mas meu pai achou que era manha).
Passamos pela casa e fomos ao quintal nos fundos, pois havia um terreno muito vasto no local. Nos fundos tinha uma piscina de aparência desagradável, e agora minha mãe é que se sentiu mal.
Minha mãe rodeou a piscina e chegou em um canto. Quando vi, ela estava abaixada ao lado da piscina reclamando de muita enxaqueca no olho esquerdo. Decidimos, eu e minha mãe, em não comprar a casa, e meu pai discordou e emburrou pelo resto da semana. O meu pai só foi desemburrar quando foi novamente a casa. O caseiro da casa vizinha contou ao meu pai que há muito tempo uma senhora habitava lá, e morreu quando estava limpando a piscina – caiu e bateu a cabeça rachando o lado esquerdo. E depois de falecer, começou a funcionar um bordel, e justamente no quarto em que me senti mal, uma mulher fora assassinada. Agora sim tenho certeza de que algo superior existe, não necessariamente espíritos, mas uma força ou algo. Os sinais foram avisos para não comprar a casa.

O refúgio da Vida - Aline Cristina Peccini Cecin - 3º A


A simplicidade é expressa através do olhar, do modo de ver as mais belas coisas que o mundo proporciona. Com a globalização, a tecnologia, a praticidade e a rapidez, deixamos de lado nossa capacidade de enxergarmos o simples.
Uma pintura, uma música, uma história, uma paisagem se for vista com humildes olhos, terá mais valor, mais beleza dada por cada simples detalhe que juntos formam uma maravilhosa obra.
O nosso mundo é muito complexo e não nos faz esquecer dos problemas. Mas quando estamos em nosso limite, procuramos sempre o simples. O simples nos acalma, nos vitaliza e nos harmoniza.
Só entenderemos o difícil, se compreendermos o simples. O que seria da lâmpada sem o lampião? O que seria da Internet sem os livros? O que seriam dos carrinhos de controle remoto sem os carros de rolimã? Nada seria possível se não começássemos a pensar no simples.
Com a simplicidade percebemos como somos amados, através de um sorriso, um abraço. Percebemos como nossas palavras não são nada perto de uma melodia, da poesia do canto dos pássaros. Ao explorarmos a simplicidade, daremos mais valor à vida que temos. Poderemos ver que tudo que existe ocupa espaço e utiliza dele para executar sua função. O simples está em todo lugar, é desprovido de máscaras, através dele vemos como a vida tem sentido. A simplicidade é o último refúgio de uma vida complexa.

Mundo Real e Mundo Virtual - Alana Telhe – 2o.A


Ter uma "vida virtual" é quase que inevitável. Viver a vida real é necessário. Mas é na junção dessas duas certezas que encontramos um problema: quanto podemos mesclar realidade e virtualidade na nossa vida, sem que se perca o limite?É complicado possuir maturidade e consciência suficientes para viver na realidade e desligar-se totalmente do virtual, mas necessário. Misturar os dois universos sem ter auto domínio é perigoso.Quantos casos nós temos de pessoas que estando no mundo real, querem viver o virtual? Pensam que estão vivendo um filme e saem matando inocentes, os quais morrem sem nem saber o porquê.Isso é trazido até nós pelo descontrole da tecnologia, que se desenvolve mais que a mente humana pode acompanhar. E se não for possível o desenvolvimento mental dos homens, a solução é limitar a tecnologia.

TV, Internet, games e realidade - Jussara Coutinho 2ºA


Os meios de comunicação aos poucos foram surgindo e participando da nossa vida. Hoje não conseguimos mais ter uma vida independente de toda essa tecnologia.Temos informações sobre acontecimentos de todo o mundo, e ainda temos a oportunidade de viver em um universo paralelo. A questão é, até que ponto devemos introduzir esses aparelhos em nossas vidas? E “nos introduzir” neles? É saudável convivermos tanto com isso, independentemente do prazer em tê-los?
Basta a nós selecionar o que acompanhamos e rever nossas prioridades. A televisão nos oferece uma variedade incrível de filmes, programas, novelas, reality shows, e na maioria das vezes assistirmos uma vez apenas, torna-se impossível. Não apenas a televisão, assim como a internet e games exercem um poder incalculável em nossas mentes. Somos manipulados por propagandas e a simples ilusão de que temos o controle sobre algo que “nos” controla.
A vulnerabilidade de cada um é que faz a diferença. Devemos ter a malícia, a visão crítica sobre tais atos. O tempo deve ser controlado, e a escolha da programação, site ou jogo, deve ter ao fundo uma relação de aprendizado, ou que seja, sensatez.
Temos a oportunidade e livre arbítrio para decidir o rumo de nossas ações e “vícios”. Só não podemos deixar de viver a nossa realidade e aproveitar nossas vidas. E você? Em que plano da sua vida está essa a tecnologia?

Ventania - Laís Silva de Oliveira, 1º A


Quando começa uma ventania, vem de uma vez, sem dó nem piedade, com a maior força, uma força inimaginável. No caminho que faz, destrói tudo, forma furacões e redemoinhos, causa morte e dor. Com a ventania, vem a chuva, faz frio e traz perigo. Todos que passam por isso se machucam, fazendo um ter carinho pelo outro para se cuidarem. Depois de muito tempo que passa, ainda ficam as sensações e lembranças daquele momento difícil, pois não esquecemos de tudo que passamos. Lembrarmos das pessoas queridas que perdemos e que sentimos muita saudade. É uma sensação que nunca sairá de nós, há sofrimento, mas dando lições de vida, para tomar cuidado da próxima vez que acontecer de novo.

Uma Relação Desumana Lucas Alves Barros 2ºB


Segundo o que está escrito na Declaração Universal dos Direitos Humanos, todo cidadão possui os mesmos direitos numa sociedade, e seus bens devem ser ao menos suficientes para o seu sustento. Apesar disso, a cada dia que passa vemos mais e mais pessoas desabrigadas debaixo de pontes ou nos buracos das praças, e até mesmo na porta de nossas casas. Devemos nos atentar a esse fato.
“Metade da humanidade não come e a outra metade não dorme com medo da que não come”, foi o que disse José de Castro sobre a sociedade e suas classes. Ao analisarmos a imensa margem de desigualdade econômica entre as camadas sociais percebemos que vivemos em uma sociedade completamente paradoxal: ao passo que assistimos às lutas por um mundo mais igualitário, nos deparamos com o avanço do capitalismo desenfreado que, por sua vez, gera um gradativo aumento da disparidade econômica, ou seja, os ricos se tornam mais poderosos, enquanto os pobres estão cada vez mais miseráveis.
No poema “Do Muito e Do Pouco” escrito por Zé Ramalho percebemos a real situação da sociedade, o que temos no planeta já é pouco para atender a todos, e desse pouco a maioria vai para as camadas mais privilegiadas, deixando assim, ainda menos para a camada mais baixa da sociedade que, ironicamente, é a que tem o maior contingente populacional.Humanamente falando, isso sim é desumano, isso sim vai contra o que está escrito na Declaração da ONU. Deveríamos lembrar, às vezes, das pessoas menos favorecidas que estão passando fome, sede e frio. Pessoas essas que nascem tão humanas quanto nós, e que perdem um pouco de sua humanidade devido às necessidades que as afligem, que nos deixam “com medo de dormir.”

Ventania - Mariane Ikuta 1°A


A ventania é uma palavra forte, pois há vários significados, que estão presentes nas nossas vidas diariamente: sentimentos, sensações, emoções.Imaginem a ventania, ela traz a liberdade, a liberdade que sempre quisemos que sempre sonhamos em ter. A ventania corre de um lado para o outro, faz com que todos corram dela, faz com que as pessoas se preocupem umas com as outras. Coitada daquelas que não têm onde se refugiar em uma ventania mais poderosa, ela irá ficar desamparada? A vida delas estará nas mãos de quem?Ventania traz tantas mudanças, desastres, correria.Para que tudo isso, se é apenas uma ventania?A resposta está nas sensações que sentimos? Ventania, como pode isso?

Ventania - Hanna Waack de Moraes Ignácio, 1o.A


Era uma madrugada calma, quieta, em um momento de paz. De repente uma fagulha, um começo de idéias, inquietações, uma avalanche de perguntas sobre assuntos diversos. Seu momento de paz e tranqüilidade vira um sopro de indignação, uma ventania sobre o futuro. Medo de dar tudo errado. Idéias de mudanças e a dificuldade de mudar, de dar o primeiro passo. Depois de muito questionar, pensar e repensar, volta a calma. Clareia a mente. O vento cessa.

Tecnologia à nosso favor - Aline Alfonso Keusseyan, 2º A


A televisão, a internet e os games provenientes da mídia mascaram a realidade, de acordo com seus interesses, tanto políticos, como de publicidade na venda de produtos.
Se o produto deve ser vendido, é supervalorizá-lo para que haja mais consumidores, mesmo que as qualidades não sejam verdadeiras. Isso ocorre muito dentro desses meios de comunicação.
Por outro lado, esses meios nos trazem muita informação, conhecimento e cultura se utilizados de maneira correta e seletiva. A TV e internet surgiram através da necessidade humana de se comunicar porém, em excesso, deixaremos de lado o mais importante: a realidade.
A mentalidade, e a maturidade da população são os fatores de definição do uso ou não desses meios e serviços. Para selecionar melhor os programas assistidos, bem como os games jogados, devemos nos conscientizar sobre as futilidades deles e a passividade com que nós vemos a televisão. Devemos utilizar esses meios com racionalidade e buscar o que nos é mais favorável, de acordo com nossa realidade e necessidade de uso.

Passivos às aparências - Raquel Murad 2o.A


Nesse século, e com certeza sempre, o humano deposita seus pensamentos e ideais apenas na desonesta análise de aparências e nas imagens externas. E é esse o pensamento em que se baseia a mídia. Quase sempre uma informação é projetada pelo que a maioria deseja ouvir, e não pela verdade absoluta.
O ser humano anseia em viver expectativas e emoções causadas por algum conflito ou desgraça. Tudo para se esvair da monotonia enfadante. Surge, então, o ponto crucial da viabilidade midiática. A mídia propaga o pensamento público, por isso autoriza qualquer tipo de notícia que provoque interesse à população, sendo ela perspicaz ou não. Todo meio de comunicação que produz sucesso, é aquele conhecedor da mentalidade da maioria, e não aquele que exprime seus próprios pensamentos apenas.
A mídia, porém, não implica a ninguém o “ser passivo”. Existem muitas variedades no sistema comunicativo que proporciona, a quem quiser, o direito de pensar, contra ou a favor, e não apenas aspirar informações passivamente às aparências.
O posicionamento crítico e relevante de camadas sociais mais disciplinadas as fazem absterem-se das aparências. E esse posicionamento revigora o sentido da mídia, e a torna plausível em sua missão: nos fazer conhecedores de causas mundiais, que podem mudar nossas atitudes. E só o faremos se criticarmos a veracidade do que nos remetemos a ouvir e ver. Fugindo, assim, da fugacidade da mente humana, preocupada com exteriores imagens que apenas nos levam à passividade das aparências.

A Ventania de cada um - Priscila da Silva Perez, 1º A


É frio e o tempo já fechou, algo me fiz que logo mais uma tempestade ocorrerá. Isolo-me de todos fazendo meu próprio mundinho da solidão. Reflito um pouco sobre meu passado, e lágrimas começam a escorrer em minha face quando me recordo de meu pai. Uma angústia me envolve formando um nó em minha garganta.."como será que ele está?", pergunto para eu mesma esperando obter uma resposta, mas percebo que mais nada surge em minha cabeça, a não ser a lembrança de sua morte.
Uma tristeza maior ainda me corrói e desabo a chorar quando me lembro que nosso último papo foi apenas durante uma briga, e que minhas últimas palavras não foram as melhores.
- Será que se nada disso tivesse acontecido, ele ainda estaria aqui? - novamente pergunto para eu mesma, agora num tom alto.Ouço um barulho na janela, que me faz acordar dessa crise de choro. Olho para a janela e vejo folhas voando, uma imensa ventania está a soprar. Mas logo o tempo abre e vejo que nem tudo tem um fim, afinal, independente se ele está ou não ao meu lado, sempre vou amá-lo.