segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Uma Relação Desumana Lucas Alves Barros 2ºB


Segundo o que está escrito na Declaração Universal dos Direitos Humanos, todo cidadão possui os mesmos direitos numa sociedade, e seus bens devem ser ao menos suficientes para o seu sustento. Apesar disso, a cada dia que passa vemos mais e mais pessoas desabrigadas debaixo de pontes ou nos buracos das praças, e até mesmo na porta de nossas casas. Devemos nos atentar a esse fato.
“Metade da humanidade não come e a outra metade não dorme com medo da que não come”, foi o que disse José de Castro sobre a sociedade e suas classes. Ao analisarmos a imensa margem de desigualdade econômica entre as camadas sociais percebemos que vivemos em uma sociedade completamente paradoxal: ao passo que assistimos às lutas por um mundo mais igualitário, nos deparamos com o avanço do capitalismo desenfreado que, por sua vez, gera um gradativo aumento da disparidade econômica, ou seja, os ricos se tornam mais poderosos, enquanto os pobres estão cada vez mais miseráveis.
No poema “Do Muito e Do Pouco” escrito por Zé Ramalho percebemos a real situação da sociedade, o que temos no planeta já é pouco para atender a todos, e desse pouco a maioria vai para as camadas mais privilegiadas, deixando assim, ainda menos para a camada mais baixa da sociedade que, ironicamente, é a que tem o maior contingente populacional.Humanamente falando, isso sim é desumano, isso sim vai contra o que está escrito na Declaração da ONU. Deveríamos lembrar, às vezes, das pessoas menos favorecidas que estão passando fome, sede e frio. Pessoas essas que nascem tão humanas quanto nós, e que perdem um pouco de sua humanidade devido às necessidades que as afligem, que nos deixam “com medo de dormir.”

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