segunda-feira, 30 de junho de 2008

Índios e homens, um problema a discutir! - Michael Yamashita 2ºB


Brasil, terra descoberta em 1500, quando os brancos invadiram as vastas terras que pertenciam aos índios, terras estas onde se encontrava tudo que precisavam como erva, madeira e caça. Com a chegada dos portugueses, junto com os viajantes, não vieram apenas pessoas, mas também doenças e em troca levaram muitas riquezas e principalmente a ingenuidade dos moradores deste país chamado Brasil.
Índio, símbolo do Brasil, que tem suas raízes presas em sua cultura, embora agora modificada pelo branco. Por causa disso muitas crianças e jovens não seguem mais a sua cultura, agora crescem civilizados. Poucos querem aprender sua língua nativa, fazer seus cultos e viver apenas no mundo indígena. Influenciados pela cultura da cidade, querem ganhar dinheiro, comprar automóveis e bebidas alcoólicas. Porém tudo que não é explicado direito, existe uma conseqüência. Eles não sabem que dirigir embriagado causa mortes. Não têm essa consciência.
Branco, conhecido como homem da cidade, que ensinou para eles o poder do dinheiro, deu-lhe cestas básicas, territórios para manter a aldeia, mas será que fazer tudo isto é certo? Vagas reservadas em faculdades? E como viviam antigamente? Recebendo ajuda para sobreviver? É certo ou errado manter tais direitos?
Ambos os lados têm culpa. O índio por abandonar as plantações, alugar as áreas para fazendeiros ou receber dinheiro de "pedágios" para atravessar ou conhecer a aldeia. Culpados por achar que as cestas básicas já bastam. Agora são como dependentes da ação do homem que por sua vez tem culpa em mimá-los, sempre resolvendo os problemas que não necessitam a interferência da cidade. Precisamos perceber que basta ajudar o essencial para que eles não se tornem dependentes. Ajudá-los a conhecer o mundo sim, porém sempre conscientizando para que se preservem a suas raízes sem abandoná-las.

Sobre o Pensador de Rodin - Mariana Vilela Martins, n° 15. 1°A


Pensar, agir, idealizar. Características de todo ser humano.
A escultura de Auguste Rodin nos diz muito sobre o homem. Às vezes só o pensar não basta, devemos nos manifestar e não ficarmos parados como o pensador está. Esse é o maio erro do ser humano: calar-se quando se pode fazer algo.
Devemos utilizar as linguagens para nos expressar ainda que nossa idéia seja diferente dos demais. E é justamente isso, a oposição de idéias, que faz com que cada ser humano seja único e especial.
Ficar parado para quê?

O verdadeiro culpado - Lucas Alves Barros 2ºB


Muitos estudiosos defendem que os maiores responsáveis pela “extinção” do índio foram as missões jesuíticas e a ditadura militar brasileira. É verdade que ambos os fatores contribuíram bastante para a situação, mas também há falhas em atitudes do homem dito “civilizado” que, ainda hoje, vêm prejudicando a vivência dessa raça.
Durante o início da colonização do Brasil o índio foi alvo de uma tentativa de catequização, o que acarretaria na perda de seus costumes, suas crenças, seus hábitos, enfim sua cultura. Seu objetivo era conseguir assim escravos para serem utilizados no extrativismo vegetal e futuramente nas lavouras de cana-de-açúcar da colônia Brasil. Felizmente essa tentativa foi frustrada já que, além da mão-de-obra negra ser mais eficiente, foi difícil o acesso ao índio que se infiltrou no território por ele conhecido.
Já no período da ditadura sofreram um processo de adesão obrigatória da cultura brasileira, sendo forçados a falar o português e perder seus costumes indígenas. O “não-índio” obteve isso de formas brutais, com as quais não se trata nem um animal. Por outro lado também havia uma certa repressão há alguns para que mantivessem sua cultura ancestral, dentro de sua tribo.
Nos tempos atuais não existem as missões jesuíticas nem as repressões ditatoriais. O que nos leva a crer que o índio viva bem em seu território. Não é? Mas isso não é real, o “não-índio” vem aumentando gradativamente a interferência cultural sobre o índio, fazendo com que este tenha pensamentos capitalistas, o que nos leva a concluir que ambos são culpados. Um por induzir o outro à perda de sua identidade e o outro por se deixar, na maioria dos casos, ser induzido pelas idéias do primeiro.
Concluímos então que cada um tem sua parcela de culpa, quer venha do passado ou do presente, mas tem. Isso sem esquecer de citar a recente delimitação de terras indígenas e a extração madeireira nas mesmas que vêm causando inúmeros conflitos, reforçando ainda mais a resposta do verdadeiro culpado. Todos são de alguma forma responsáveis.

Fuga da Realidade - Jussara Coutinho


Se pararmos para pensar em que se baseia a nossa satisfação pessoal, com certeza vamos nos deparar com roupas, um programa de televisão que nos agrada e diversos outros bens materiais.O lado humano está constantemente disfarçado pela aparência e superficialismo.Desta forma nossa própria vida nos exige e nos desperta uma vontade de se encontrar por inteiro, de se descobrir na essência. E é neste ponto que mora a fuga da realidade, o escape da nossa vida. Só diante dessas circunstâncias é que somos capazes de buscar um pleno equilíbrio. Analisando nossas atitudes, e vendo com outros olhos nossas realizações. A fuga da realidade nos dá a oportunidade de sermos quem queremos ser, de viver o que queremos viver, e de ter uma realidade com mais valores.

Noite - Roberta Diogo Glass – 1° B


Noite é quando tudo se cala, é quando tudo fica triste, é quando tudo se acaba. É o sentimento de angústia acanhado no peito de onde não consegue se libertar.

As várias caras do Brasil - Fernanda Severo Guimarães- 3ºA


Desde a chegada dos portugueses no Brasil, as culturas do não-índio e do índio se misturam no país. Hoje, índios não pescam, não caçam, não plantam e têm vergonha de andarem sem roupa, anteriormente consideradas um acessório da cultura não-índia. Além disso, são cada vez mais freqüentes os relatos de prostituição e consumo de bebidas alcoólicas entre os índios. Onde está a cultura desse povo?
Sem dúvidas, a culpa não é dos índios, e sim dos não-índios, que chegaram no Brasil, impuseram seus costumes e desde então vêm contaminando os indígenas. Brigam por terras, levam a eles males da sociedade, como bebidas alcoólicas, e os ensinam a matar por dinheiro. Os índios, encantados com o que se chama de “civilização”, deixam-se levar e aderem à cultura dos não-índios.
Há, sim, órgãos sérios preocupados com a situação do índio no Brasil. Porém, é inadmissível que certas instituições forneçam roupas, por exemplo, a eles. A sociedade está querendo transformar o índio em não-índio!
Para reverter este quadro, não-índios devem aceitar o povo verdadeiramente dono desta terra como ele é. Dar a ele a possibilidade de livre escolha dos seus meios de vida. Por outro lado, já não tão inocente quanto antes, o índio não se deve deixar corromper pelas idéias da civilização. Só assim, a nação verde e amarela poderá ser dona de um futuro de todas as cores e de um povo feliz.

A sobreposição da cultura capitalista - Elisa Cristina de Miranda – 3ºA


Com a globalização, muitas culturas estão a ponto de desaparecerem. Estão sendo substituídas pela “cultura moderna” do mundo capitalista. Sob tal aspecto pode-se citar o índio. A realidade em que ele vive é difícil por estar aos poucos sendo contaminado por tal cultura. Isso leva à perda de sua identidade, na medida que precisa se adaptar a um mundo em que o dinheiro é de maior valia.
As terras indígenas são tomadas pelo homem predador, que as destrói sem se preocupar com os danos causados àquela que eles chamam de “Mãe Natureza”. A sua destruição significa para o índio a perda de origens e de seu lar.
A contaminação da cultura capitalista também os faz perder antigas tradições, como rituais e língua nativa. Além disso, perdem vestes tradicionais que são substituídas, em grande escala, por roupas manufaturadas sem qualquer valor tradicional. Essas perdas são causa de uma sociedade que discrimina aquele que é diferente, levando-os a se adaptar para poder freqüentar lugares de “pessoas comuns”.
Essa constante luta pela perpetuação de sua cultura é difícil, mas pode ser vencida. Um admirável exemplo é a tribo Pataxó-hã-hã-hãe do Rio Grande do Sul, que ensina em suas escolas a língua indígena e não deixa de fazer rituais tradicionais.
Com isso, torna-se claro que apesar de eles serem poucos perante um mundo inteiro, sua força de vontade é maior do que paradigmas de uma sociedade banal que destrói e discrimina aqueles que dão maior valor à cultura do que ao dinheiro.

Envelhecimento da alma - Danilo R. Silva 2o.B


A vida passa rapidamente. As pessoas ficam cada vez mais velhas, isso é inevitável. Mas o problema maior da velhice que chega a todos não é o desgaste exterior e sim o interior. O envelhecimento da alma causa tristeza, angústias e depressões consequentes dos dias sofridos, estressantes e mal vividos anteriormente.

O caminho da Vida - Lucas Miranda de Oliveira


Todo ser vivo nasce, cresce, envelhece e morre. Esse é o caminho por onde todos nós já percorremos ou começamos a percorrê-lo. Porém, como cada um chega ao fim, é o que nos faz diferentes ou iguais.
Como o caminho é muito longo e acidentado, alguns de nós perdemos nosso “eu” pelo meio. Outros, quando percorreram o caminho e estão na reta final, querem voltar e começar tudo outra vez.
Cada um escolhe com qual velocidade quer percorrer o caminho, mas a verdade é que todos nós cruzaremos a linha de chegada, com o rosto enrugado e cabelos grisalhos. Também essa verdade se aplica a um outro fato. Todos nós, seja o primeiro ou o segundo, receberemos o mesmo prêmio de consolação: a morte.

Veja Só... - Bruna Mingatos – 2º.B


-Nossa mãe! Acho que meu futuro sou eu quem tem que decidir, né!
-Mas o melhor para você pode não ser exatamente o que você quer. Eu tenho mais experiência de vida.
Estávamos à mesa quando começamos a falar sobre a escola e dos planos para a faculdade. Na minha família tenho dois irmãos que sonham em ser médico; um quer ser neurologista, outro cirurgião e ainda outro que sonha em ser arquiteto.
Em casa, a diferença de idade é de apenas um ano para cada irmão. E eu sou o caçula. Meu grande sonho é ser professor, mas isso em casa é um grande problema, pois todos querem e quase me obrigam a fazer faculdade de engenharia. “Pois engenharia é isso, é aquilo... Ser engenheiro é mais importante”, dizia minha mãe, “ser engenheiro dá mais dinheiro”, dizia meu pai.
Mas nada disso fazia eu mudar de idéia.”Vou ser professor”, dizia isso para as folhas de papel. Elas eram as únicas que me escutavam.E assim foi. Hoje dou aula de português num galpão abandonado no sertão do Ceará. Moro em uma casa simples e cuido dos meus pais.

Infoleitura - Guilherme Sato 3o.A



Na "Era da Informação" a leitura é vista como obrigatoriedade escolar e transmissora informativa. O lazer, responsável pela formação social, tornou-se mera necessidade informativa. Durante a História Antiga, na Grécia, falava-se sobre Mitologia, contos fantasiosos, seres mágicos, deuses perfeitos, porém toda essa fantasia era um reflexo filosófico e psicológico da sociedade. No século XXI, a criação de Harry Potter mostra crianças, que estudam em uma escola de magia e bruxaria, enfrentarem diversas aventuras. E qual o acréscimo disso para a sociedade? Uma legião de fanáticos "Potterinos" e milionárias bilheterias cinematográficas. Essa indústria e os avanços tecnológicos fazem a leitura perder mais o seu valor na formação, principalmente dos jovens, da sociedade. Mesmo com o fácil acesso à informação, o público adolescente prefere acessar sites de relacionamentos, cultura inútil e ler a respeito de seu artista predileto. A real literatura perdeu seus valores, ninguém se interessa por Shakespeare, Camões, Machado de Assis. Essas obras, quando lidas, são com desgosto, chateação por terem se tornado uma imagem "obrigatória". Quando as pessoas recriarem o hábito da leitura, voltarão a aparecer pensadores de uma nova uma sociedade, capaz de alterar a situação mundial de seres sedentários, estáticos e informados.