segunda-feira, 30 de junho de 2008

As várias caras do Brasil - Fernanda Severo Guimarães- 3ºA


Desde a chegada dos portugueses no Brasil, as culturas do não-índio e do índio se misturam no país. Hoje, índios não pescam, não caçam, não plantam e têm vergonha de andarem sem roupa, anteriormente consideradas um acessório da cultura não-índia. Além disso, são cada vez mais freqüentes os relatos de prostituição e consumo de bebidas alcoólicas entre os índios. Onde está a cultura desse povo?
Sem dúvidas, a culpa não é dos índios, e sim dos não-índios, que chegaram no Brasil, impuseram seus costumes e desde então vêm contaminando os indígenas. Brigam por terras, levam a eles males da sociedade, como bebidas alcoólicas, e os ensinam a matar por dinheiro. Os índios, encantados com o que se chama de “civilização”, deixam-se levar e aderem à cultura dos não-índios.
Há, sim, órgãos sérios preocupados com a situação do índio no Brasil. Porém, é inadmissível que certas instituições forneçam roupas, por exemplo, a eles. A sociedade está querendo transformar o índio em não-índio!
Para reverter este quadro, não-índios devem aceitar o povo verdadeiramente dono desta terra como ele é. Dar a ele a possibilidade de livre escolha dos seus meios de vida. Por outro lado, já não tão inocente quanto antes, o índio não se deve deixar corromper pelas idéias da civilização. Só assim, a nação verde e amarela poderá ser dona de um futuro de todas as cores e de um povo feliz.

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