segunda-feira, 30 de junho de 2008

A sobreposição da cultura capitalista - Elisa Cristina de Miranda – 3ºA


Com a globalização, muitas culturas estão a ponto de desaparecerem. Estão sendo substituídas pela “cultura moderna” do mundo capitalista. Sob tal aspecto pode-se citar o índio. A realidade em que ele vive é difícil por estar aos poucos sendo contaminado por tal cultura. Isso leva à perda de sua identidade, na medida que precisa se adaptar a um mundo em que o dinheiro é de maior valia.
As terras indígenas são tomadas pelo homem predador, que as destrói sem se preocupar com os danos causados àquela que eles chamam de “Mãe Natureza”. A sua destruição significa para o índio a perda de origens e de seu lar.
A contaminação da cultura capitalista também os faz perder antigas tradições, como rituais e língua nativa. Além disso, perdem vestes tradicionais que são substituídas, em grande escala, por roupas manufaturadas sem qualquer valor tradicional. Essas perdas são causa de uma sociedade que discrimina aquele que é diferente, levando-os a se adaptar para poder freqüentar lugares de “pessoas comuns”.
Essa constante luta pela perpetuação de sua cultura é difícil, mas pode ser vencida. Um admirável exemplo é a tribo Pataxó-hã-hã-hãe do Rio Grande do Sul, que ensina em suas escolas a língua indígena e não deixa de fazer rituais tradicionais.
Com isso, torna-se claro que apesar de eles serem poucos perante um mundo inteiro, sua força de vontade é maior do que paradigmas de uma sociedade banal que destrói e discrimina aqueles que dão maior valor à cultura do que ao dinheiro.

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