segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A Casa Mal Assombrada - Roberta Diogo


Há uns dois anos meu pai encontrou uma casa à venda e quis conhece-la. Logo fomos eu, minha mãe e meu pai à casa.
Quando entramos, não me senti bem. A dor em minha cabeça me angustiava. Era algo que não sei explicar. E logo que cheguei ao lado de uma cama, situada no quarto, fiquei pior ainda, e avisei meus pais (mas meu pai achou que era manha).
Passamos pela casa e fomos ao quintal nos fundos, pois havia um terreno muito vasto no local. Nos fundos tinha uma piscina de aparência desagradável, e agora minha mãe é que se sentiu mal.
Minha mãe rodeou a piscina e chegou em um canto. Quando vi, ela estava abaixada ao lado da piscina reclamando de muita enxaqueca no olho esquerdo. Decidimos, eu e minha mãe, em não comprar a casa, e meu pai discordou e emburrou pelo resto da semana. O meu pai só foi desemburrar quando foi novamente a casa. O caseiro da casa vizinha contou ao meu pai que há muito tempo uma senhora habitava lá, e morreu quando estava limpando a piscina – caiu e bateu a cabeça rachando o lado esquerdo. E depois de falecer, começou a funcionar um bordel, e justamente no quarto em que me senti mal, uma mulher fora assassinada. Agora sim tenho certeza de que algo superior existe, não necessariamente espíritos, mas uma força ou algo. Os sinais foram avisos para não comprar a casa.

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