sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Lei-seca, severa de mais? Alana Cardoso Telhe 2o. A



De uma lei não levada a sério, a uma que se assemelha aos países de culturas mais atrasadas. Essa é a situação do Brasil quando o assunto é lei-seca.
Antes dessa nova situação, indivíduos que dirigissem bêbados quase não eram punidos. Algumas cestas básicas não são punições levadas a sério, e com isso a negligência para com essa lei obviamente cresce.
Situações desesperadas pedem sim atitudes desesperadas, mas não seria essa medida um tanto quanto descomedida? Um bombom de licor faz com que o bafômetro indique um motorista alcoolizado. Remédios que contém álcool, se ingeridos em uma certa quantidade, fazem com que tenhamos o mesmo resultado.
O outro item a ser estudado é: a moda do “bafômetro” será duradoura? O governo vai manter tantos aparelhinhos desses, todos com bicos descartáveis até quando? Nós temos mesmo verba para gastar nisso?
A explosão dessa nova lei traz idéias boas aplicadas erroneamente. Pessoas inconseqüentes pedem atitudes severas, mas além dessas atitudes, que irão moldar a sociedade de imediato, temos que agir com mais calma e sabedoria. Ir direto à raiz do problema: o psicológico. Com uma educação adequada, uma cidade formada por cidadãos já será livre de abuso ao volante, pois pensa no risco que a sua vida está correndo e também na do próximo. E a mudança não se aplica só a isso, mas também a tudo que exige uma participação da população como seres pensantes e de bom-senso.

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